Hoje, novamente, ao entrar no prédio de aulas da Univasf, no campus Juazeiro, a mais nova obra de Artes Visuais deu a continuação da polêmica.
Foi montado um painel, com Imagens contendo mulheres e homens nus, com seus órgãos sexuais a mostra, insinuações de sexo, e imagens insinuativas.
Os responsáveis da obra tentaram explicar a proposta, a ideia da obra para os estudantes, professores e a comunidade, e mesmo com muito bate papo, gritaria e zombaria ainda não se chegou a nenhuma conclusão.
Um comentário desse post que merece ser citado:
"Bem, como o autor do blog expôs, não chegou-se, apesar das ferrenhas discussões, a um denominador comum. Mas creio que o importante aqui não seria construir essa homogeneidade de compreensão.
A grande contribuição dessa obra exposta e geradora de de tantos dissabores, é justamente essa possibilidade de tirar a comunidade acadêmica do lugar-comum. Possibilitar discussões tão amplas e problemáticas que permitam questionarmos aquilo que nos apropriamos como "verdades".
Entendo que a obra jamais buscou converte-se numa manifestação de choque, mal-estar, repulsa ou mesmo rebeldia sem causas, a questão é que, a arte mesmo quando produção particular, não desvincula-se do plano social, coletivo, seja pelas referências de vida do autor (que possuem um caráter individual e coletivo), seja pela própria interpretação da proposta atribuída no âmbito social.
A temática da moral, tantas vezes exposta como maior causa de repúdio à obra, é fruto de discussões e posturas coletivas, que transfiguram-se ao longo do tempo e espaço. Apoiar-se numa dita moral estática que muitas vezes promove discursos e posturas antagônicas deveria ser o eixo norteador dessas discussões, assim, todos ganharíamos uma sociedade menos hipócrita, a arte consolidaria seu papel interventor na sociedade e a Universidade seu papel de formação crítica de cidadãos. "
por Anônimo.
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