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O site produvasf.com tem o objetivo de reunir arquivos gerados pelas disciplinas e disponibilizá-los para download aqui no site, reunindo diversas disciplinas e criando uma verdadeira biblioteca de acesso a conteúdos fornecidos por professores da UNIVASF.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Princípio da incerteza de Heisenberg

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O princípio da incerteza de Heisenberg consiste num enunciado da mecânica quântica, formulado inicialmente em 1927 por Werner Heisenberg, impondo restrições à precisão com que se podem efetuar medidas simultâneas de uma classe de pares de observáveis.

Pode-se exprimir o princípio da incerteza nos seguintes termos:

O produto da incerteza associada ao valor de uma coordenada xi e a incerteza associada ao seu correspondente momento linear pi não pode ser inferior, em grandeza, à constante de Planck normalizada.

Em termos matemáticos, exprime-se assim:

\Delta x_i \Delta p_i \geq \frac{\hbar}{2}

onde \hbar é a Constante de Planck (h) dividida por 2π.

A explicação disso é fácil de se entender, e fala mesmo em favor da intuição, embora o raciocínio clássico e os aspectos formais da análise matemática tenham levado os cientistas a pensarem diferentemente por muito tempo

Quando se quer encontrar a posição de um elétron, por exemplo, é necessário fazê-lo interagir com algum instrumento de medida, direta ou indiretamente. Por exemplo, faz-se incidir sobre ele algum tipo de radiação. Tanto faz aqui que se considere a radiação do modo clássico - constituída por ondas eletromagnéticas - ou do modo quântico - constituída por fótons. Se se quer determinar a posição do elétron, é necessário que a radiação tenha comprimento de onda da ordem da incerteza com que se quer determinar a posição.

Neste caso, quanto menor for o comprimento de onda (maior freqüência) maior é a precisão. Contudo, maior será a energia cedida pela radiação (onda ou fóton) em virtude da relação de Planck entre energia e freqüência da radiação

 E = h \cdot \nu

e o elétron sofrerá um recuo tanto maior quanto maior for essa energia, em virtude do efeito Compton. Como conseqüência, a velocidade sofrerá uma alteração não de todo previsível, ao contrário do que afirmaria a mecânica clássica.

Argumentos análogos poderiam ser usados para se demonstrar que ao se medir a velocidade com precisão, alterar-se-ia a posição de modo não totalmente previsível.

Resumidamente, pode-se dizer que tudo se passa de forma que quanto mais precisamente se medir uma grandeza, forçosamente mais será imprecisa a medida da grandeza correspondente, chamada de canonicamente conjugada

Algumas pessoas consideram mais fácil o entendimento através da analogia. Para se descobrir a posição de uma bola de plástico dentro de um quarto escuro, podemos emitir algum tipo de radiação e deduzir a posição da bola através das ondas que "batem" na bola e voltam. Se quisermos calcular a velocidade de um automóvel, podemos fazer com que ele atravesse dois feixes de luz, e calcular o tempo que ele levou entre um feixe e outro. Nem radiação nem a luz conseguem interferir de modo significativo na posição da bola, nem alterar a velocidade do automóvel. Mas podem interferir muito tanto na posição quanto na velocidade de um elétron, pois aí a diferença de tamanho entre o fóton de luz e o elétron é pequena. Seria, mais ou menos, como fazer o automóvel ter de atravessar dois troncos de árvores (o que certamente alteraria sua velocidade), ou jogar água dentro do quarto escuro, para deduzir a localização da bola através das pequenas ondas que baterão no objeto e voltarão; mas a água pode empurrar a bola mais para a frente, alterando sua posição.

Bibliografia

  • A estrutura quântica da matéria - do átomo pré-socrático às partículas elementares.José Leite Lopes - UFRJ Editora/Academia Brasileira de Ciências/ERCA-Editora e Gráfica limitada - Rio de Janeiro
  • Química Quântica - Fundamentos e Métodos. José J.C.Teixeira Dias- Fundação Calouste Gulbenkian – Lisboa

PRINCÍPIO DA DUALIDADE

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Prova disponibilizada por Brauliro

Clique na imagem para visualizá-la grande.

Espero que vocês tirem bastante proveito galera. Bom estudo e boa prova! 

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Atividade de metodologia (grupo CAIO)

  • Para o grupo, um link com arquivo que ensina a fazer um artigo cintífico:
Como elaborar um artigo científico.pdf [download]

  • Artigo científico para estudar, se o grupo entrar em comum acordo:
artigocientifico.uol reutilização do óleo de cozinha.doc [download]

domingo, 6 de setembro de 2009

POR QUE OS CEARENSES SÃO TÃO BONS EM MATEMÁTICA

O enigma do Ceará


Autor(es): Marco Bahé, de Fortaleza

Época - 31/08/2009


Como um Estado cujo ensino está abaixo da média nacional tem o maior número de medalhistas em olimpíadas de química, física e matemática

TALENTO E OPORTUNIDADE
Arthur, João Victor, Levindo e Thalys, selecionados para uma Olimpíada Internacional de Química. Eles estudaram 20 horas extras por semana
          O Ceará é o maior medalhista brasileiro em olimpíadas acadêmicas nacionais e internacionais. Seja matemática, física ou biologia, a proporção de títulos cearenses impressiona. Dos 670 alunos que obtiveram medalhas em competições desse tipo nos últimos anos, 260 eram do Ceará. No vestibular do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, considerado o mais difícil do país, 30% das vagas, todos os anos, ficam com estudantes cearenses. Particularmente em química, os cearenses são craques. Nos últimos quatro anos, todos os representantes brasileiros nas Olimpíadas Internacionais de Química saíram do Ceará – passando por seletivas que envolvem a cada ano 164 mil estudantes e 5.600 escolas do país. O Ceará já conquistou 52 medalhas internacionais em química – entre disputas mundiais e ibero-americanas. Piauí, o segundo colocado, tem apenas nove.
          Esse desempenho indica a excelência do ensino cearense, certo? Errado. Os alunos do Estado têm média inferior à brasileira. No Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, que avalia o que se aprendeu durante a vida escolar, o Ceará está abaixo da maioria dos Estados. Se a estrutura do ensino deixa tanto a desejar para a grande maioria dos jovens, como alguns dos melhores estudantes do país surgem lá?
          A resposta é que o Ceará simboliza como nenhum Estado o fosso entre escolas públicas e particulares. A maior parte dos alunos que se destacam é de classe média e vem de famílias que valorizam o estudo. Para esses garotos, o Ceará oferece opções de ensino de qualidade. E mais: focado nos padrões internacionais. É o caso dos quatro estudantes cearenses que representaram o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Química, em julho, na Inglaterra. Levindo Garcia Quarto, de 17 anos, o brasileiro mais bem colocado, levou a medalha de prata. Levindo é um adolescente típico. Participa dos jogos interclasses do colégio, gosta de música e de piadas ingênuas. Sua vida mudou quando os professores de química notaram uma queda pela matéria. “Sempre fui um aluno regular, com notas boas na maioria das disciplinas”, diz. “Nunca pensei que um dia participaria de uma competição mundial.”
          Desde que foi selecionado para disputar as olimpíadas, além da carga horária normal do colégio, Levindo dedicava 20 horas semanais ao estudo. Ele e os outros três cearenses ganhadores da seletiva brasileira: Thalys Sampaio Rodrigues e Arthur Braga Reis, de 17 anos, e João Victor Rocha Magalhães Caminha, de 16, que foi ouro na disputa nacional. Os quatro são alunos do mesmo colégio, o Ari de Sá Cavalcante. A escola investe na preparação para as olimpíadas, e isso acabou se tornando uma espécie de marketing no mercado local. Já mandou alunos para as disputas mundiais de física, no México, e de biologia, no Japão. Além de professores próprios, o Ari de Sá contratou para ajudar na preparação o também cearense Walter Collyer Braga, 1o lugar na Olimpíada Estadual de Química, prata na Olimpíada Brasileira e no Campeonato Ibero-Americano e bronze no Mundial de 2008, na Hungria. “Quando um aluno volta das olimpíadas com uma medalha, contamina, no bom sentido, toda a escola”, diz Walter, de 18 anos.
          O Colégio 7 de Setembro, de Fortaleza, construiu um observatório astronômico, com duas estações telescópicas e uma cúpula giratória, para preparar os estudantes para a Olimpíada de Astronomia e Astronáutica. Vários de seus alunos já conquistaram medalhas. Thaís Macedo Bezerra Terceiro Jorge, de 18 anos, foi medalha de ouro no Campeonato Ibero-Americano de Química, realizado no Rio de Janeiro e prata na Olimpíada Internacional de Moscou em 2007. Os resultados lhe renderam um convite para o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, onde se tornou pesquisadora. “As olimpíadas criaram perspectivas com que nunca sonhei”, diz. O coordenador nacional das Olimpíadas de Química, Sérgio Melo, diz que o que faz a diferença a favor dos cearenses é a obstinação. “Muitas escolas criaram um ambiente propício para os alunos estudarem. Os frutos estão sendo colhidos agora.”
          Na outra ponta, porém, está a grande maioria dos jovens do Estado. A nota do Ceará no Enem de 2008 foi 46,45. Três pontos abaixo da média nacional, que já é considerada muito ruim. O ensino público não tem a estrutura física, as salas confortáveis, os salários dos professores, a biblioteca e os laboratórios de um colégio como o Ari de Sá – como sabem Thiago Rodrigues, de 16 anos, André Luis Macena, de 15, e Naiane da Silva, de 17, alunos da Escola Estadual Helenita Mota, no Serviluz, um dos bairros mais violentos de Fortaleza. Lá, 560 estudantes se revezam em cinco salas. “Na verdade, são quatro salas e meia”, diz o diretor, Ivan Queiroz e Silva. Faltam professor de física e de sociologia. A educação física é num terreno baldio ao lado da escola.
Das 670 medalhas brasileiras em competições acadêmicas mundiais, 260 foram ganhas por cearenses
          Segundo Thiago, os estudantes da rede pública não conseguem competir em pé de igualdade. “Como é que um aluno vai se interessar num lugar como este aqui?” Naiane conta que, nos dois anos em que está matriculada no Helenita Mota, nunca pôde acessar o laboratório de informática. Ele vive fechado. “Os professores mandam a gente fazer pesquisa nas lan houses. Mas nem sempre a gente tem dinheiro”, afirma. “Além da falta de estrutura, a gente tem de driblar também a violência. Há dia em que os pais não deixam os filhos ir para a aula porque teve tiroteio de traficantes com a polícia”, diz André.
          Os três não deixam de sonhar tão alto quanto os alunos das escolas privadas. Thiago quer ser engenheiro. Naiane, cirurgiã. André está em dúvida entre medicina, engenharia e arquitetura. “A gente chega lá”, diz Thiago. O professor Sérgio Melo diz que a organização das olimpíadas acadêmicas pode ajudar as escolas públicas. “Estamos com um projeto-piloto no qual os estudantes premiados em competições nacionais e internacionais visitam as escolas públicas para incentivar os jovens. Há uma troca de experiência, e o resultado vem sendo bom. Já fizemos isso em 62 escolas, de três Estados. É uma iniciativa positiva, mas não vai mudar a realidade da escola pública”, diz.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Projeto pedagógico

Para aqueles que ainda não viram o projeto pedagógico da UNIVASF, quanto ao curso de Eng.ª de Produção.

Projeto Pedagogico do curso de Engenharia de Producao.pdf

Download das áulas de Introdução à Engenharia de Produção - O que é Engenharia de Produção

Links atualizados (20/03/11), faça o DOWNLOAD dos quatro slides, ou simplesmente visualize-os a partir daqui:

Slide 01 Slide 02
Slide 03 Slide 04


Obs: Este material foi escrito pelo professor Ângelo Antônio Macedo Leite, professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Boas vindas ao blog

Este blog veio a ser criado com a finalidade de ajudar aos alunos da turma de engenharia de produção, turma 2009.2. Espero que seja útil.

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